26 de dez. de 2013

Porque não ver Lilith como uma "entidade Maligna"

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Por: Kris Monneska


Primeiro, porque ela é uma arquétipo da Deusa Mãe e segundo porque se você tem essa tal distinção de Bem e Mal (totalmente cristã), você precisa urgentemente rever seus conceitos (ou mudar de religião), já que um dos princípios da Velha Arte diz que a Divindade é IMANENTE, ou seja, está em tudo e em todos. No bem e no mal. A Divindade que cultuamos é um ser completo, e para que isso seja alcançado, ela precisa estar em equilíbrio.

Lembremos das leis Herméticas, em especial de duas:

Correspondência: "O que está em cima é como o que está embaixo. E o que está embaixo é como o que está em cima"
&
Polaridade: "Tudo é duplo, tudo tem dois pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliados”.

Então, chegamos ao ponto que pode ser considerado até um clichê, mas é a mais pura verdade: Não há luz, sem trevas; não há som, sem silêncio; não há bem, sem mal e por aí seguem diversos ciclos de coisas e ações que são paradoxos e ao mesmo tempo se completam. Portanto, se você é pagão, mas busca uma divindade completamente boa e repudia divindades como Lilith, Hekate, Kali, Anubis ou Morrigan, simplesmente por um preconceito (trazido do cristianismo), você está no lugar errado.

Tudo tem um lado mau, até os quatro elementos. A Água mata a sede, mas também afoga. A Terra dá alimentos, traz a vida, mas também soterra levando-a embora. O Ar nos permite respirar, mas também causa destruição na forma de Tufões, tornados, vendavais. O Fogo esquenta, mas também incendeia e mata.

Sua mãe dizia "Tudo demais é veneno" ? Pois é... ela era sábia nessas palavras. Tudo pode ser bom, ou pode ser mau, só depende da dose... e está em suas mãos decidir se vai usar para o mal ou para o bem. Esse é o verdadeiro Livre arbítrio.

Um comentário:

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